“Heavy Light” marca o regresso dos Norton com um disco que é um tratado sobre como lidar com a intimidade na canção pop. Sobre a construção de memórias futuras. Sem nostalgias ou arrependimentos. Com partilha e amor. 

Um álbum profundamente urbano, mas que, ainda assim, não cessa de nos guiar o olhar para paisagens arrebatadoramente vastas e bucólicas. Como se, num minuto, estivéssemos no topo de um arranha-céus em Tóquio, a contemplar o infinito arquitectónico, e, no outro, a viajar sem destino, em mar aberto, ao sabor do vento e das correntes do oceano. 

 

Cada canção é, à sua maneira, um espelho dos tempos confusos em que vivemos. Porém, trazem o optimismo e a esperança desafiados pela sombra do desconhecido. Sem apelo nem agravo. E, claro está, mais uma vez, o amor que escorre como suor numa pista de dança qualquer. Rédea solta, mochila voadora às costas, as ruas da cidade vistas de cima, a fervilharem. Tudo a poder acontecer.

 

BIO

Entre o indie pop, synth pop, rock alternativo e uma secção rítmica que puxa para a pista de dança sempre que pode, o quarteto de Castelo Branco soma já cinco registos de originais, dois álbuns de remisturas, digressões pela Europa e 

pela Ásia, edições no Japão e um documentário.                            

 

Mas nestas coisas da música, a matemática nem sempre é o mais importante e, por isso, o impacto que mantêm ano após ano baseia-se largamente na relação que conseguiram conquistar com o público, sendo amplamente acarinhados de norte a sul do país.

 

Os Norton são Pedro Afonso, Rodolfo Matos, Leonel Soares e Manuel Simões.