Toast gravado em 2001, mas nunca editado, verá, finalmente, a luz do dia em 8 de julho. O álbum foi gravado nos Toast Studios, em São Francisco, na viragem do milénio, com os Crazy Horse, os lendários companheiros de estrada de Neil Young.

Nas últimas duas décadas, tem havido sussurros sobre Toast no meio dos colecionadores – Neil Young tem falado brevemente sobre o álbum aqui e ali –, em especial, por incluir três canções inéditas.

No ano passado, Neil Young escreveu sobre o álbum no seu jornal virtual, The Times Contrarian: “A música de Toast tem a ver com uma relação. Há uma altura em que muitas relações começam a correr mal, uma altura muito antes da rutura, quando uma ou ambas as pessoas se apercebem de que está tudo acabado. O álbum é sobre isso.”

Por conseguinte, a música de Toast é pesada, angustiada e cheia de uma tensão eletrizante. A primeira faixa, “Quit,” tem uma sonoridade doce, mas o refrão é “Don’t say you love me.” Em “Standing In The Light of Love” e “Goin’ Home”, as guitarras são desabridas, e em “Timberline;” um trabalhador desempregado luta com a sua fé. Em “Gateway of Love,” Young sonha com um futuro menos doloroso durante dez minutos hipnotizantes até chegar à rutura, “How Ya Doin’?” O álbum é resumido na última faixa, “Boom Boom Boom”: “All I got is a broken heart, and I don’t try to hide it when I play my guitar.”