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CD + Bluray
Italian grandmasters of orchestral death metal FLESHGOD APOCALYPSE are finding spontaneity rewarding on new album, »Veleno«. Over the past four albums - previous album, »King« (2016), floored fans and critics alike - the Francesco Paoli-led trio have planned every step, discussed every note, and ensured every salutation to Paganini, Bach, and Mozart was met with an equally brutal death metal equivalent. On »Veleno«, which is Italian for ‘venom,’ they needed a change of approach (and pace). To achieve this, FLESHGOD APOCALYPSE distanced themselves from distraction - line-up changes, tours, and the frustrations of day-to-day life - unboxed the songwriting process, and let the inspiration flow freely. On »Veleno«, they’ve matured, blended more efficiently their musical vision, and walked away with 11 songs that sound like a new band with an unsatiable prey drive.
With the best possible production job, real orchestral ensembles - a full string quartet, a classical percussionist, and a baroque choir were part of the process - and guest musicians in the shape of Maurizio Cardullo (FOLKSTONE) and Daniele Marinelli playing uilleann pipes and mandolin, respectively, »Veleno« is FLESHGOD APOCALYPSE’s masterwork. From the tense opening barrage of 'Fury' through the scenic vistas of 'Monnalisa' to the brooding if heroic 'Embrace The Oblivion,' »Veleno« encompasses the greatness of the albums prior but opens up whole new opportunities - sonic and aesthetic - for FLESHGOD APOCALYPSE. In fact, it’s an album that will have dedicated fans frothing ('Worship And Forget,' 'Carnivorous Lamb') to evangelize FLESHGOD APOCALYPSE to new hordes, while introducing critics to the group’s now-fully realized score-like qualities ('The Day We’ll Be Gone,' 'Monnalisa').
A minha história como os Fleshgod Apocalypse começou, se bem me lembro, pouco depois de terem lançado Labyrinth. Passados 3 anos lançaram o álbum King e rapidamente se tornaram uma das minhas bandas favoritas. Até que em 2017 anunciaram que o vocalista Tommaso Riccardi deixaria a banda e seria substituído por Francesco Paoli. Pouco tempo depois, lançaram o álbum Veleno. Vou tentar explicar porquê que acho este álbum um autêntico fracasso e para isso vou focar-me em 2 pontos:<br /><br />1º - Vocais - Sei que é uma banda de death metal com elementos sinfónicos e sei que todas as bandas têm as suas razões para mudarem de line-up mas, com todo o respeito, Francesco Paoli nem abre a boca para cantar. Nem mesmo quando ouvi o álbum com as letras se entendia o que estava a ser "cantado" (excepto na música Monnalisa que é, de longe, a melhor no álbum). Ouvi-o umas 6 ou 7 vezes e foi ficando cada vez pior. Tommaso Riccardi tinha a habilidade de tornar as palavras compreensíveis... Temos também os vocais do baixista (chamados de clean vocals) que foram uma desgraça autêntica neste álbum. A música que melhor resume a tragédia que são os vocais é Absinthe - vamos juntar as piores vocals de death metal de sempre com as piores clean vocals de sempre numa música de 6 minutos e picos?... Sim, claro porque não? <br /><br />2º - Som - Falando de um modo geral, tudo neste álbum falhou - instrumentos, produção, mistura... Resumindo, basicamente é barulho, ruído e torna-se demasiado metódico, aborrecido, sem alma, músicas sem ligação, sem nexo, exaustivas e enfadonhas... E para piorar ainda mais as músicas porque não juntar vocais horrendos? No fundo, entramos aqui num loop interminável. (Para um álbum que tem pouco menos que 52 minutos é um loop insuportável!) <br /><br />Como mencionei em cima, a melhor faixa, de longe é Monnalisa - os vocais ( têm um toque de Carach Angren) são de facto compreensíveis e estão em sintonia com os restantes instrumentos. Outro detalhe que gostei no álbum foi a capa - faz-me lembrar Salvador Dalí. Também gostei da excelente prestação de Veronica Bardacchini.<br /><br />Só me resta dizer que espero muito sinceramente que os Fleshgod Apocalyse mudem de vocalista o mais depressa possível (não estou a ver isso a acontecer sinceramente) ou temo que a minha história com esta banda acabe aqui neste ou no próximo álbum deles. Espero que os vocais tenho uma mudança drástica... Sério, Tommaso Riccardi, onde estás tu? <br /><br />Classificação final: 5%