Em 2019, o ano que marcou o décimo aniversário do álbum “Femina”, Tigerman passou mais de 3 meses em Paris à procura de um novo som, à procura de uma nova maneira de criar Rock'n'Roll, escrevendo, pela primeira vez, canções com sintetizadores modulares e não guitarras.
A primeira faísca para o Álbum foi a ideia de fazer outro álbum de colaborações – como o “Femina” – mas durante 2020, isolado e confinado, na sua casa em Lisboa, com uma parede de sintetizadores modulares, sentiu que algumas das músicas não estavam a pedir vozes ou perspetivas diferentes. “Na realidade, o que eu estava a fazer, desde o início, era escrever músicas para as pessoas dançarem”, e tudo o que tinha escrito e sentido – e que pertencia ao seu micro-cosmos – era, na verdade, mais universal do que pensou quando começou.
A ideia de voltar a um clube pequeno e escuro, suar e dançar, a possibilidade de beijar um estranho e abraçar o caos das infinitas possibilidades, tudo isso foi o que inspirou Tigerman a escrever as canções deste disco.
As colaborações acabaram por surgir e neste disco Paulo Furtado conta com a participação de: Asia Argento, Anna Prior (Metronomy), Delila Paz (The Last Internationale), Jehnny Beth (Savages), Best Youth, Ray & Sean Riley, Sarah Rebecca e Calcutá.
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