Noise, Noise, Noise

CD (Optimus Discos)

Available from 25/09/2010

5.25 €

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A premissa para este disco foi simples: "Ou acabamos a banda, ou fazemos as melhores canções que conseguirmos"

Apesar de conhecidos apenas por alguns em “casa”, a estrada lá fora já nos caleja à pelo menos 7 anos, por 10 diferentes países fizemos muitas horas de carrinha, muitos check-in’s, voôs perdidos, avarias, climas diferentes, pessoas diferentes, a tocar ora para 30 ora para 3000 pessoas, vivemos momentos de glória, e outras vezes nem tanto (vida de artista!!), mas sempre com vontade de voltar ao palco apesar de os pescoços doridos, e vontade de voltar a casa, de vingar, e de inspirar.

Apesar de tudo isso, optamos pela segunda, mais conscientes do que nos esperava, e sem qualquer tipo de garantias, dinheiro, condições, mas muita fé, mais uma vez, metemos o pescoço de fora, esvaziamos os bolsos, arregaçamos as mangas, e preparamo-nos para o melhor…

Pegamos no telefone, e numa chamada para Nashville, um sorriso rasga todo um oceano. Esse sorriso trouxe até nós Jason Moncivais, cantor, musico de estúdio, menino prodígio do piano, jovem produtor, mas mais que tudo isso, um amigo, irmão de estrada, irmão de fé com quem partilhamos uma carrinha fedorenta, durante 30 dias, por essa Europa fora.

“Temos produtor!”, faltava tudo o resto…

Talvez nos devêssemos ter preparado para o pior, logo na primeira canção da primeira sessão de pré-produção, a discussão irrompe.
O melhor, e o pior de nós vem ao de cima, mas graças a um excelente “manager” de egos, “concordamos em discordar”, focamo-nos no essencial, e avançamos.

No processo redescobrimo-nos, e vamo-nos “refinando no fogo”, fogo esse que no fim por pouco não nos consome.
As musicas estão praticamente acabadas, mas também nós o estamos. A paciência, fugiu, a energia apagou, a visão desfocou…
Um mês de muito trabalho, muito ping-pong, muita X-box, muitos filmes, muito café, pouco sono e pouco sol, tiveram o seu peso…E agora?

Questionamos seriamente e individualmente as razões porque fazemos o que fazemos, e se devíamos continuar. Quando voltamos a encontrar-nos as respostas eram unanimes.
Sacudida a poeira, começaram a chegar as primeiras misturas, uma atrás da outra, e passado pouco tempo repetia-se entre nós"já soa a disco!", por entre telefonemas nervosos.

Soa a disco, e soa ao nosso melhor disco, às nossas melhores canções, “we didn’t cut any corners” como disse o Jason, e o resultado foi este “NOISE NOISE NOISE”.

Tudo o que nos rodeia nos diz o que fazer, o que seguir, até o nosso próprio coração nos atraiçoa quando magoado, mas em vez de sucumbir a todo este “barulho”, usamo-lo, e surpreendentemente, fizemos as canções mais “party” de até então. Ficamos também com a sensação de que há muito por descobrir. Deixamos para trás etiquetas, mantivemos a mesma atitude Punk-Rock, e a mesma vontade de inspirar e ser inspirados, “partying like a rockstar”.



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